35. Lorde - Pure Heroine
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A
pequena notável Lorde com uma voz sedutora já demonstra cantar como
gente grande e um jeito despojado de menina. O hype não é à toa. A
cantora emplacou o hit Royals nos quatro cantos do mundo e ainda tem
mais recursos dentro do seu disco de estreia, Pure Heroine, para fazer
seu nome durar mais tempo nas rádios e no nosso player de música. A
sonoridade da cantora parece ainda em processo de definição que nesse
caso é uma assertiva pra ela se jogar num minimalismo eletrônico
inflamado pelo pop em Tennis Court e 400 Lux e um synthpop bem ritmado de
Team. Lorde é um talento bruto que será lapidada, quer queira quer não, e
ainda vai ter que mostrar pra que veio apesar de ter feito um bom
disco de estreia.
34. The Polyphonic Spree - Yes, It's True
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Na lista dos Melhores do Ano o contingente do Polyphonic Spree representa a altura o indie pop com seu quinto disco, Yes, It's True. Esse trabalho do grande pelotão inicia uma viagem de prazeres pop com corais causando uma euforia contagiante nas faixas You Don't Know Me, Popular By Design e Hold Yourself Up. A banda fez um disco flexível e logo nos submete a uma onda roqueira e de qualidade em Heart Talk e segue dando voltas no pop fazendo paradas modestas no rock aqui e ali. Yes, It's True é energético e sua empolgação é certeira.
33. Birdy - Fire Within
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Um
fator importante para o hype em cima da Birdy em 2011 foram os covers da cantora de outras artistas de peso como The National, The xx e Bon Iver,
por exemplo. A cantora com seu timbre expressivo deu uma nova roupagem a
essas músicas e nos fez enxergá-las sob circunstâncias diferentes. Seu
segundo disco, agora de canções pessoais, veio pra desbancar qualquer
suspeita sobre ela que passou ilesa da síndrome do segundo disco. Com algumas
canções melancólicas, emotivas e outras libertadoras Birdy não se mostra
acanhada e vibra sua voz para cantar com elegância um pop movido pelo
dedilhar no piano comandando os arranjos. Seu charme em cantar Wings e Heart Of Gold é um
convite para acompanharmos sua sensibilidade que só pára quando ela
estende sua voz para cantar a empolgante Light Me Up. Fire Within mostra um lado mais pessoal e a qualidade que a cantora reafirmou ter.
32. Best Coast - Fade Away
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Fade Away é na verdade um EP com sete faixas, uma espécie de mini álbum, feito pelo duo Best Coast. Apesar de não ser um álbum na íntegra, esse se mostrou mais eficiente do que o The Only Place (2012), segundo disco da banda. O pop rebelde na voz de Bethany Consentino enroscado ao som barulhento e ligeiro do garage rock é a fórmula usada pela banda que mostra não perder a disposição exibida em seu primeiro disco. Os hits nesse EP vieram certeiros e impossíveis como I Wanna Know e This Lonely Morning. O frenesi é o pico alto que o Best Coast almeja em suas músicas com uma determinação roqueira, Who Have I Come, e com um jeitinho pop em poucos acordes em I Don't Know How.
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Os
americanos do The Dodos podem não fazer parte do mainstream indie, mas
com certeza eles sempre dão uma contribuição significativa pra esse
mundo. Seu quinto disco de estúdio chamado Carrier é consistente, com
canções bem trabalhadas que passa longe de hits pegajosos tal como a
banda. O The Dodos cria esferas uma dentro da outra para fazer seu som
soar experimental mesmo que em doses pequenas. Logo no começo do disco
esses contrastes sutis são observados. Transformer tem uma camada
psicodélica que vai ficando mais fina em Substance. O grupo
nos surpreendem com a explosão de guitarras arrebatadoras em um
ambiente estático como na faixa Confidence e um folk mascarado no final
com The Ocean. Além das músicas citadas se destacam no disco: The
Current e Destroyer.
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